Eduardo Amorim; Monira Bicalho. 2022. Ilex longipetiolata (Aquifoliaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Espécie endêmica do Brasil (Flora e Funga do Brasil, 2022), com distribuição: no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Itatiaia e Nova Friburgo.
A espécie é descrita como endêmica do Brasil, conhecida somente por coletas realizados por Auguste François Marie Glaziou, datas há mais de 100 anos. A Floresta Atlântica é o domínio fitogeográfico que apresenta maior conhecimento sobre sua flora, comparado aos demais domínios e, ainda assim, não foram encontrados novos registros para a espécie. Diante a incerteza de dados, que permitam inferir sua real distribuição, esta, foi avaliada como Dados Insuficientes (DD). Estudos direcionados a revisar material não determinado depositado em herbários regionais podem revelar novos registros de ocorrência para a espécie, assim como buscas específicas visando encontrar a espécie em outras localidades. Tais estudos fazem-se necessários para melhorar o conhecimentos sobre sua distribuição e dinâmica populacional, e assim possibilitar uma robusta avaliação de seu risco de extinção.
Transcorridos mais de 5 anos após a última avaliação da espécie.
Ano da valiação | Categoria |
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2017 | DD |
Descrita em: Nova Acta Acad. Caes. Leop.–Carol. German. Nat. Cur. 78: 383, 1901.
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.1.4 Scale Unknown/Unrecorded | habitat,occurrence | past,present,future | regional | medium |
Em 2020, a espécie apresentava 12,66% (437,93 ha) da sua EOO convertidos em áreas de mosaico, atividade que diminui a uma taxa de -0,25% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2010 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 1,53% aa (MapBiomas, 2022). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.3.4 Scale Unknown/Unrecorded | habitat,occurrence | past,present,future | regional | medium |
De acordo com o Atlas das Pastagens Brasileiras, os municípios Itatiaia (RJ) e Nova Friburgo (RJ) possuem, respectivamente, 19,49% (4696,71ha) e 10,48% (9807ha) de seus territórios convertidos em áreas de pastagem, segundo dados de 2020 (Lapig, 2022). De acordo com o MapBiomas, os municípios Itatiaia (RJ) e Nova Friburgo (RJ) possuem, respectivamente, 18,25% (4398,36ha) e 10,08% (9432,54ha) de seus territórios convertidos em áreas de pastagens, segundo dados de 2020 (MapBiomas, 2022a). Em 2020, a espécie apresentava 21,56% (745,87 ha) da sua EOO convertidos em áreas de pastagem, atividade que cresce a uma taxa de 0,05% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2010 até 2020, a conversão tem diminuído a uma taxa de -2,45% aa. Em 2020, a espécie apresentava 12,66% (437,93 ha) da sua EOO convertidos em áreas de mosaico, atividade que diminui a uma taxa de -0,25% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2010 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 1,53% aa (MapBiomas, 2022b). | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica Ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). | |
Referências:
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Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | on going |
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima e Parque Nacional do Itatiaia. |
Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |